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Brasil Política

Investigação vê indícios de que Paulo Preto tentou blindar seu patrimônio

Investigação vê indícios de que Paulo Preto tentou blindar seu patrimônio

Suspeito de ser operador de tucanos criou empresa em 2014 que assumiu imóveis adquiridos na época em que foi diretor da Dersa

Wálter Nunes
Felipe Bächtold

Conhecido como Paulo Preto e apontado como operador de políticos tucanos em São Paulo, o engenheiro Paulo Vieira de Souza, 69, criou uma empresa para absorver seu patrimônio em imóveis e uma lancha. Investigadores suspeitam que se trate de uma manobra para blindar bens contra confiscos determinados pela Justiça. Informações da Uol.

Ex-diretor da Dersa (estatal paulista de obras viárias) de 2005 a 2010, nos governos de Geraldo Alckmin (PSDB), Cláudio Lembo (DEM) e José Serra (PSDB), Paulo Preto é alvo da Lava Jato e está preso desde a última terça (19).

A juíza Gabriela Hardt, substituta interina do ex-juiz Sergio Moro e responsável pela operação no Paraná, ordenou o bloqueio de R$ 100 milhões dele, mas o Banco Central só achou R$ 396,75. Situação parecida ocorreu no ano passado, quando ele foi alvo de bloqueio na Justiça de São Paulo.

Engenheiro, Paulo Preto foi responsável por grandes obras do governo tucano no estado, como o Rodoanel.A P3T Empreendimentos, que absorveu seu patrimônio, foi fundada no final de 2014 por ele e por Ruth Arana de Souza, de quem se divorciou cinco anos antes.

O ano de criação da empresa é o mesmo que marcou a deflagração da Operação Lava Jato —que, na época, deteve presidentes de empreiteiras como Camargo Corrêa e OAS.

Dois meses depois do início das atividades da empresa de Paulo Preto, houve uma redistribuição do capital dela e admissão no quadro de sócios das duas filhas do casal, Priscila e Tatiana Arana Souza.

Cada filha hoje tem participação de R$ 1,9 milhão, restando aos pais apenas quantia simbólica de R$ 100. Paulo Preto, porém, figura como administrador e declarou à Justiça que recebe R$ 2.000 mensais pela atividade.

Ao menos quatro imóveis do engenheiro e da ex-mulher, adquiridos após a entrada dele na Dersa e avaliados em R$ 3,4 milhões (em valor venal total, que costuma ser subestimado), foram assumidos naquela época pela empresa.

Na Junta Comercial, ela está inscrita como “holdings de instituições nãofinanceira, aluguel de imóveis e compra e venda de imóveis próprios”. Entre os imóveis em nome da empresa está o apartamento onde ele morava até ser preso. Localizado na Vila Nova Conceição, bairro nobre de São Paulo, tem valor venal de R$ 2,3 milhões —no mercado é avaliado em R$ 5,3 milhões.

A P3T ainda figura como dona de uma lancha Volvo alvo de buscas em Guarujá na semana passada. Nos registros da embarcação, batizada de “Giprita 3” e com capacidade para 11 passageiros, consta o nome de Paulo Vieira de Souza como proprietário anterior.

Na operação de terça, a juíza Hardt autorizou buscas em endereços ligados ao engenheiro, incluindo cinco firmas que ele havia aberto antes de entrar no setor público.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/investigacao-ve-indicios-de-que-paulo-preto-tentou-blindar-seu-patrimonio.shtml

 

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