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Cotidiano

Universidade assina termo de transferência de know-how para coleta seletiva em condomínios

Universidade assina termo de transferência de know-how para coleta seletiva em condomínios

A UEL e a startup Ecoleta celebraram, nesta terça-feira (14), um termo de transferência de know-how para a difusão de centrais de coleta multisseletivas em condomínios residenciais com foco na separação, acondicionamento e destinação adequada de resíduos. O termo foi assinado durante cerimônia realizada nesta tarde, no hall de entrada da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec), pela reitora, Marta Favaro, e pela representante da startup Aline Hanny Peralta.

Pelo documento oficializado nesta terça, a empresa poderá difundir o conhecimento produzido por meio de um projeto desenvolvido por professores que integram o Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Resíduos da UEL (Ninter) a partir de uma central de coleta multisseletiva em condomínios residenciais. O projeto propõe um programa de educação e sensibilização ambiental, “Separar é do Bem”, que consiste em um método de separação e acondicionamento diferenciado de resíduos gerados. O objetivo é reorganizar o espaço físico de acondicionamento dos resíduos domiciliares, para educar e responsabilizar os indivíduos com o manejo e a separação adequada pós-consumo nas residências.

Segundo a reitora da UEL, Marta Favaro, o documento permitirá que a inovação produzida na Universidade chegue efetivamente à sociedade, beneficiando o meio ambiente. Para a reitora, ações como estas fortalecem a Universidade e intensificam a sua relação com os cidadãos, gerando benefícios sociais em cadeia. “É uma demonstração de que nossos pesquisadores estão atentos e que o trabalho da Universidade faz a diferença na vida das pessoas”, definiu.

Assinatura do convênio reuniu representantes da Reitoria, Ninter, Aintec e da Ecoleta (Foto: André Ridão)

Separação em 12 frações

A coordenadora do Ninter, professora Lílian Aligleri, do Departamento de Administração (Cesa), explicou que a proposta foi testada em protótipo instalado em um edifício residencial com 26 pavimentos e 104 apartamentos, na Gleba Fazenda Palhano. Cada unidade habitacional tem 132 m² de área útil e 216m² de área total. Pela proposta do projeto, o próprio morador acondiciona os rejeitos, orgânicos e recicláveis separadamente, numa triagem diferenciada. Os resíduos são separados em 12 frações: orgânico; rejeito; papel, plástico, papelão, metais e isopor; vidro; material têxtil; óleo de cozinha; pilha e bateria; lâmpada; eletroeletrônico; medicamento vencido e sobras; perfurocortante; e esponja de limpeza.

A partir da assinatura do termo de transferência de know-how, a ideia é que essa tecnologia social possa atingir mais condomínios, gerando maior valor agregado e consequentemente mais qualidade de vida para os coletores, associados a cooperativas. Ela explicou que o projeto deverá ampliar o raio de ação a partir da destinação correta de resíduos como lâmpadas que necessitam da chamada logística reversa, ou seja, que o material descartado possa ser reutilizado dentro da cadeia de produção.

A Ecoleta é uma startup do ramo ambiental, incubada na Intuel. Grupo deve estender o benefício da gestão de resíduos a condomínios de Londrina (Foto: André Ridão)

Ecoleta

A Ecoleta é uma startup do ramo ambiental incubada junto à Intuel, da Aintec, desde o ano passado. A empresa é de propriedade das engenheiras ambientais Aline Hanny e Oriana Meneguel. A proposta é levar o projeto Separar é do Bem considerando as necessidades da população. Segundo Aline, o apelo para estender o projeto a outros residenciais considera a necessidade das pessoas de fazer a gestão de resíduos e a educação ambiental.

“Vamos trabalhar perto dos moradores, este será o diferencial”, explica Aline. Ela orienta que é muito comum, hoje, os prédios terem apenas as lixeiras, sendo que todo o gerenciamento é feito sem acompanhamento. A proposta é desenvolver um trabalho considerando diferenças e demandas dos moradores, por meio de projetos individuais, que atendam a necessidades específicas. Paralelamente, os moradores deverão receber um retorno com informações sobre a destinação dos resíduos, considerando a melhoria do meio ambiente e os benefícios gerados aos coletores.



com informações de O Perobal, o jornal online da UEL

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